segunda-feira, maio 30, 2011

EXEMPLOS DE JESUS - 01

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O AMOR DIVINO EXEMPLIFICADO EM NOSSO BENDITO SALVADOR

          A sincera e devota afeição com a qual a Sua bendita alma ardia constantemente em relação a Seu Pai celestial, expressava-se numa inteira abdicação da Suva vontade. Sua verdadeira comida era fazer a vontade e consumar a obra do Pai que O enviara.


SUA MANEIRA DILIGENTE DE EXECUTAR A VONTADE DE DEUS

          Esse foi o Seu exercício, desde a Sua meninice, e a constante ocupação de Sua idade mais madura. Ele não poupava nem viagem nem dolorosos labores, quando Lhe cumpria fazer a obra do Pai, mas de tal maneira tinha infinito contentamento e satisfação em realizá-la, que, por exemplo, quando se sentiu enfraquecido e cansado de sua viagem, descansou na fonte de Jacó e pediu água à mulher samaritana, o bom êxito da sua plastra com ela e o acesso que lhe foi aberto para o reino de Deus encheram Sua mente de tanto prazer que foi como se ressoasse em Seu corpo, renovando seu ânimo e fazendo com que Ele Se esquecesse da sede da qual se queixara e recusasse a comida que Ele tinha mandado Seus discípulos comprar. E Ele não foi menos paciente e submisso em sofrer a vontade de Deus do que diligente em fazê-la.


(Extraído do livro de Henry Scougal "A Vida De Deus Na Alma Do Homem" - Editora PES).



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sábado, maio 28, 2011

A VIDA DIVINA - EM QUE CONSISTE

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          É tempo agora de voltar à consideração da vida divina da qual eu vinha falando antes, a "vida escondida com Cristo em Deus" (Colossenses 3:3) e que, portanto, não se manifesta em nenhuma exibição ou aparência no mundo, pelo que ao homem natural parece uma idéia medíocre e insípida. Na medida em que a vida animal consiste daquele amor limitado e estreito que tem seu fim no próprio homem e em sua propensão para as coisas que agradam à natureza, assim também a vida divina mostra-se num afeto universal e  ilimitado, e no domínio das nossas inclinações naturais, para que elas nunca possam iludir-nos e fazer-nos cair nas coisas que sabemos ser condenáveis.
          A raiz da vida divina é a fé. Os ramos principais são o amor a Deus, a caridade para com o próximo, a pureza e a humildade [...].
          O amor a Deus é um prazeroso e afetuoso senso das perfeições divinas que leva o verdadeiro cristão a resignar-se e a sacrificar-se totalmente para Ele, desejando acima de todas as coisas ser-Lhe agradável e deleitar-se em coisa alguma tanto como se deleita na amizade e na comunhão com Ele, e em estar pronto a sofrer por amor dEle ou conforme Lhe aprouver. Embora este afeto possa surgir primeiro dos favores e mercês de Deus para conosco, todavia, em seu crescimento e progresso transcende tais considerações particulares e se baseia em Sua infinita bondade, manifestada em todas as obras da criação e da providência.
          Uma alma dessa forma possuída pelo amor divino necessariamente há de alargar-se para com toda a humanidade, num afeto ilimitado e sincero, devido à relação que os seres humanos têm com Deus, sendo Suas criaturas, e tendo algo de Sua imagem estampado neles. E esta é a caridade que descrevi como o segundo ramo da religião e que abrange eminentemente todas as partes da justiça, todos os deveres que temos para com o nosso próximo, pois quem ama verdadeiramente o mundo todo, preocupa-se bem de perto com os interesses de cada indivíduo. E tal indivíduo tão longe está de ferir ou ofender qualquer pessoa, que repudiará qualquer mal que sobrevenha a outros como se acontecesse com ele próprio.
          Pela pureza entendo a devida moderação na atenção ao corpo e o domínio sobre os apetites inferiores, ou um tal equilíbrio e disposição da mente que leve o homem a desprezar e evitar todos os prazeres e deleites dos sentidos ou da imaginação que em si mesmos sejam pecaminosos ou que tendam a extinguir ou a diminuir o nosso gosto pelos prazeres mais divinos e intelectuais, o que inclui também a resoluta disposição para submeter-se a todas as durezas que acaso encontre em seu empenho por cumprir o seu dever, de modo que não se enquandram sob este título somente a castidade e a temperança, mas também a coragem e a magnanimidade.
          A humildade implica num profundo senso da nossa mediocridade, e em reconhecermos sincera e afetuosamente que devemos tudo o que somos à generosidade de Deus. A humildade cristã sempre vem acompanhada de uma profunda submissão à vontade de Deus e de uma verdadeira mortificação para a glória do mundo e para os aplausos dos homens.

(Extraído do livro de Henry Scougal "A Vida De Deus Na Alma Do Homem" - Editora PES).



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sexta-feira, maio 27, 2011

A VIDA NATURAL - O QUE É

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          Antes de descer a uma consideração mais particular dessa vida divina em que a verdadeira religião consiste, talvez seja próprio falar um pouco sobre a vida natural ou animal que prevalece nos que são alheios à outra (vida divina). E por esta vida natural não entendo outra coisa senão a nossa propensão ou inclinação para as coisas agradáveis e aceitáveis à natureza, ou o amor-próprio brotando e se espalhando em tantos ramos quantos os mais diversos apetites e inclinações dos homens. Reconheço que a raiz e base da vida animal está no sentir, e falo disso em termos gerais, como oposto à fé. E este sentir implica a nossa percepção e sensação das coisas que nos são agradáveis ou penosas.
          Ora, estes afetos ou sentimentos animais, considerados em si mesmos, como implantados em nós por natureza, não são maus ou culpáveis. São na verdade exemplos da sabedoria do Criador, que supriu as Suas criaturas de apetites tendentes à preservação e à felicidade das suas vidas [...]. O objetivo não é que os nossos afetos naturais sejam totalmente extirpados e destruídos, mas tão-somente que sejam moderados e governados por um princípio superior e mais excelente. Numa palavra, a diferença entre um homem religioso e um ímpio é que no primeiro a vida divina mantém o domínio, no segundo, a vida animal prevalece.

(Trecho extraído do livro de Henry Scougal "A Vida De Deus Na Alma Do Homem" - Editora PES)


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quarta-feira, maio 11, 2011

A Disciplina Da Meditação

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Na sociedade contemporânea, o Adversário tem especialização em três áreas: ruído, pressa e multidões. Se ele conseguir nos manter debaixo de um amontoado de coisas, descansará satisfeito.
Se alimentarmos a esperança de ir além das superficialidades de nossa cultura, incluindo nossa cultura religiosa, precisamos estar dispostos a descer ao silêncio recriador, ao mundo interno da contemplação.
(...)
A meditação cristã, numa definição simples, é a capacidade de ouvir a voz de Deus e obedecer à sua Palavra. Simples assim. Gostaria de torná-la mais difícil para os que gostam de complicar; no entanto, ela não envolve nenhum mistério oculto, nenhum mantra secreto, nenhuma ginástica mental, nenhum mergulho esotérico para atingir a consciência cósmica. A verdade é que o grandioso Deus do Universo, o Criador de todas as coisas, deseja ter comunhão conosco.
(...)
Todos os santos, em todas as épocas, deram testemunho dessa realidade. Como é triste que os cristãos contemporâneos demonstrem tanto desconhecimento do mar de literatura sobre meditação cristã, produzida por cristãos fiéis ao longo dos séculos! E o testemunho deles sobre a vida alegre de comunhão perene é de uma uniformidade espantosa.
(...)
Na meditação, desenvolvemo-nos naquilo que Thomas à Kempis chama "amizade familiar com Jesus Cristo", deixando-nos envolver pela luz e pela vida do Senhor e começando a nos sentir confortáveis nessa postura. A presença contínua de Jesus - onipresença, como costumamos dizer - deixa de ser um dogma teológico e passa a ser uma realidade radiante. "Ele anda comigo e conversa comigo" deixa de ser jargão religioso. Em vez disso, transforma-se numa descrição real da vida diária.
Por favor, entenda-me: não estou falando de nenhuma espécie de relacionamento piegas e leviano entre dois "camaradas". Esse sentimentalismo só pode indicar quão pouco conhecemos e distantes estamos do Senhor "alto e exaltado", revelado a nós nas Escrituras. João relata que, quando viu o Cristo reinante, caiu a seus pés como morto (Apocalipse 1:17). Deveríamos fazer o mesmo? Não, na verdade estou falando de uma realidade semelhante à vivenciada pelos discípulos no cenáculo, quando experimentaram uma intimidade intensa aliada a uma reverência sublime.
Na meditação, criamos o espaço emocional e espiritual que permite a Cristo edificar um santuário interno em nosso coração. O maravilhoso versículo "Eis que estou à porta e bato [...]" foi escrito originariamente para os cristãos, não para os descrentes (Apocalipse 3:20). Nós, que entregamos a vida a Cristo, precisamos saber que ele imensamente anseia cear, ter comunhão conosco. Ele deseja uma festa eucarística perene nesse santuário interior. A meditação abre a porta, e, embora estejamos envolvidos em exercícios especifícos de meditação, em momentos específicos, o alvo é trazer essa realidade viva para dentro da vída.

(Extraído do livro "Celebração da Disciplina" de Richard Foster - Editora Vida)




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sábado, maio 07, 2011

O Caminho Da Morte: Transformando As Disciplinas Em Leis

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As disciplinas espirituais pretendem fazer-nos bem. Elas têm a intenção de trazer a abundância de Deus para nossa vida. No entanto, é possível transformá-las em outro conjunto de leis, que farão a alma definhar. Disciplinas presas a leis exalam o hálito da morte.
(...)
Quando se degeneram e viram lei, as disciplinas acabam sendo usadas como instrumento de manipulação e controle. Valemo-nos de ordens explícitas para aprisionar as pessoas. Tal deteriorização das disciplinas espirituais resulta em orgulho e medo. O orgulho assume as rédeas porque passamos a acreditar que somos o tipo certo de gente. O medo assume as rédeas porque temos pavor de perder o controle. 
Se quisermos progredir em nossa caminhada espiritual, de forma que as disciplinas sejam benção, em vez de maldição, precisamos chegar a um ponto da vida em que tiraremos dos ombros o fardo de precisar sempre, a todo instante, gerenciar o semelhante. Porque esse impulso, mais que qualquer outro fator isolado, pode levar-nos a transformar as disciplinas espirituais em leis. Depois que criamos uma lei, é estabelecida uma "exterioridade", pela qual julgamos quem está atingindo o padrão e quem não está. Livres das leis, as disciplinas caracterizam-se predominantemente como obra interna, algo impossível de controlar. Quando passarmos a acreditar de fato que a transformação interna é ação de Deus, não nossa, seremos capazes de deixar de lado a compulsão para endireitar as pessoas.
(...)
O mundo em que vivemos está faminto de pessoas genuinamente transformadas. Leon Tolstoi observa: "Todo mundo pensa em mudar a humanidade; ninguém pensa em mudar a si mesmo". Estejamos entre os que acreditam que a transformação interior é um objetivo digno de nossos melhores esforços.

(Extraído do livro "Celebração da Disciplina" de Richard Foster - Editora Vida)


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sexta-feira, maio 06, 2011

A Escravidão Aos Hábitos Arraigados

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"Estamos acostumados a pensar no pecado como atos individuais de desobediência a Deus. Isso é verdade até certo ponto, mas as Escrituras vão muito além. Em Romanos, o apóstolo Paulo frequentemente se refere ao pecado como uma condição que aflige a raça humana (por exemplo, Romanos 3:9-18). A condição pecaminosa abre caminho por entre os "membros do corpo", ou seja, os hábitos que se arraigaram à nossa vida (Romanos 7:5-7). E não há escravidão que se compare à escravidão dos hábitos pecaminosos arraigados.
(...)
O método habitual que utilizamos para lidar com o pecado arraigado é lançando um ataque frontal. Confiamos na força de vontade e na determinação que possuímos. Qualquer que seja o nosso problema - raiva, medo, amargura, glutonaria, orgulho, lascívia, vícios - , determinamo-nos a nunca mais cometer o erro novamente. Oramos por isso, lutamos contra isso e aplicamos nossa vontade nisso. A luta, porém, é inteiramente vã, e nos descobrimos outra vez em falência moral ou, pior ainda, tão orgulhosos de nossa justiça externa que "sepulcro caiado" seria uma descrição branda de nossa condição.
(...)
Na carta aos Colossenses, Paulo faz uma lista das formas externas de controle do pecado: "Não manuseie!", "Não prove!", "Não toque!". Então ele acrescenta que essas coisas "têm, na verdade alguma aparência de sabedoria, em devoçao voluntária" (Colossenses 2:20-23, ARC). "Devoção voluntária" - que expressão contundente! E como descreve bem boa parte de nossa vida! No momento em que nos sentirmos capazes de obter sucesso e alcançar a vitória sobre o pecado usando unicamente a força de vontade, estaremos adorando a vontade. Não é irônico Paulo olhar para os esforços mais vigorosos que fazemos na caminhada espiritual e denominá-los "idolatria" ou "devoção voluntária"?

A força de vontade jamais será bem-sucedida na luta contra os hábitos pecaminosos profundamente arraigados.
(...)
A "devoção voluntária" pode produzir uma demonstração exterior de sucesso durante certo tempo, mas nas trincas e rachaduras da vida - mais dia, menos dia - nossa condição íntima será revelada. Jesus descreve essa condição ao referir-se à justiça exterior dos fariseus. "A boca fala do que está cheio o coração. [...] eu lhes digo que, no dia do juízo, os homens haverão de dar conta de toda palavra inútil que tiverem falado" (Mateus 12: 34-36). Pois bem, por meio da vontade as pessoas conseguem, durante certo tempo, efeitos externos satisfatórios, mas cedo ou tarde chegará aquele momento irrefletido em que a "palavra inútil" escapará, revelando a condição real do coração. Se estivermos cheios de compaixão, isso será revelado; se estivermos cheios de amargura, isso também será revelado.

(Extraído do livro "Celebração da Disciplina" de Richard Foster - Editora Vida)



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quinta-feira, maio 05, 2011

Questões Sobre As Disciplinas Clássicas:

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De acordo com o livro "Celebração da Disciplina" de Richard Foster, as disciplinas se dividem em três tipos: 
  1. Disciplinas interiores;
  2. Disciplinas exteriores e
  3. Disciplinas comunitárias.
Disciplinas Interiores são: meditação, oração, jejum e estudo bíblico.

Disciplinas Exteriores são: simplicidade, solitude, submissão e serviço.

Disciplinas Comunitárias são: confissão, adoração, orientação e celebração.

O exercício das disciplinas supra citadas, assegura Richard Foster, são a "porta de entrada para a liberdade". Tendo em vista que nada se ouve a respeito disso nos círculos cristãos atuais, o que é um perplexidade, considero de absoluta relevância que nós, participantes dessa extensa família cristã global, devamos nos inteirar (ainda que superficialmente) sobre esse assunto de extrema importância para quem deseja viver a vida cristã, realmente. Recomendo a todos que adquiram o livro "Celebração da Disciplina" para um entendimento mais acurado do assunto em questão.

"A superficialidade é a maldição do nosso tempo. A doutrina da satisfação instantânea é o principal problema espiritual. A necessidade desesperada de hoje não é a de um número maior de pessoas inteligentes nem de pessoas talentosas, mas de pessoas com profundidade.
As disciplinas clássicas (no sentido de serem essenciais ao cristianismo vivencial) da vida espiritual convocam-nos a sair da superfície e morar nas profundezas. Elas nos convidam a explorar as cavernas situadas nos domínios do mundo espiritual. Elas instam conosco a sermos a resposta a um mundo vazio. 
Não devemos ser levados a acreditar que as disciplinas são apenas para os gigantes espirituais - e que, por isso, estão fora de nosso alcance - nem que servem somente para os contemplativos, que devotam todo o seu tempo à oração e à meditação. Longe disso! O desejo de Deus é que as disciplinas espirituais sejam praticadas por seres humanos comuns: pessoas que têm emprego, que cuidam de crianças, que lavam pratos e que retiram o lixo. De fato, a prática das disciplinas é melhor quando ocorre em meio aos relacionamentos que mantemos com marido ou mulher, irmãos e irmãs, amigos e vizinhos. 
Também não devemos supor que as disciplinas espirituais sejam um exercício penoso e enfadonho, com o objetivo de exterminar o riso da face da terra. O contentamento é o tom básico de todas as disciplinas, e o propósito delas é libertar o ser humano da escravidão sufocante ao interesse próprio e ao medo. Se o espírito interior for liberto dos pesos excedentes, dificilmente tal exercício será descrito como penoso e enfadonho. Cantar, dançar e até mesmo gritar fazem parte das disciplinas da vida espiritual.
(...)
Uma palavra de cautela faz-se necessária logo de início: conhecer a mecânica não significa que estamos praticando as disciplinas. As disciplinas espirituais são uma realidade interior e espiritual, e a atitude íntima do coração é de longe mais crucial que a mera atitude mecânica para adentrar a realidade da vida espiritual.
No entusiasmo de praticar as disciplinas, pode ser que fracassemos em praticar a disciplina. A vida que agrada a Deus não é a que acumula deveres religiosos. Temos uma única coisa a fazer: experimentar uma vida de relacionamento e de intimidade com Deus, o "Pai das luzes, que não muda como sombras inconstantes" (Tiago 1:17)."

(Trecho extraído do livro "Celebração da Disciplina" de Richard Foster - Editora Vida)

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